quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Sem luz

O Brasil parou. O apagão de ontem (10/11), que segundo dados oficiais atingiu pelo menos 9 Estados e o Distrito Federal, foi o maior dos últimos dez anos. Cerca de 800 cidades brasileiras foram afetadas pela falta de energia, que resultou em um tremendo caos.

O incidente parou o metrô, atrapalhou o trânsito e provocou panes nos telefones. Quem voltava do trabalho, da faculdade ou de outros compromissos ansioso para chegar em casa e descansar, teve que adiar esse momento. O número de pessoas em pontos de ônibus como os da Radial Leste era grande e diversas pessoas, cansadas de esperar por um ônibus em que pudessem entrar, tamanha a lotação dos que passavam, descansavam nas calçadas.

Logo no início da pane, por volta das 22h30, pessoas que ficaram presas no metrô, na estação Bresser, e tiveram que sair do vagão e passar pelos trilhos, pulavam o muro da estação. Outras, que observavam a cena e caminhavam para o metrô, desistiram de chegar até a estação e começaram a reunir pequenos grupos, com medo de possíveis assaltos, para ir até a Radial e pegar uma condução.

No entanto, atravessar a avenida que liga as zonas leste e oeste da capital não foi fácil. Com os semáforos apagados, o jeito foi contar com os mais corajosos que se colocavam entre os carros com as mãos para o alto, sinalizando para que os veículos parassem, e abrindo caminho às demais pessoas, como verdadeiros guardas de trânsito.

O blecaute atingiu São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Goiás e Pernambuco. O motivo do apagão teria sido uma falha no sistema de transmissão de Furnas, que parou a usina de Itaipu. Uma torre de transmissão, teria sido derrubada devido às fortes chuvas no estado do Paraná.

O Governo tomou conhecimento da situação logo após a ocorrência do apagão. O presidente Lula, que estava em uma reunião com os governadores do Rio, Sérgio Cabral, e do Espírito Santo, Paulo Hartung, tratando de mudanças no projeto do marco regulatório do pré-sal, determinou ao ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, que tomasse as providências para solucionar o problema e esclarecesse a população.

É lastimável que um fato como esse ainda ocorra no Brasil. O que aconteceu ontem, só vem confirmar a fragilidade do sistema elétrico brasileiro. Um país como o Brasil, que está em franco crescimento, não pode ter esse tipo de falha. O pior é que, se esse sistema elétrico não progredir, incidentes como o de ontem só tendem a se repetir, visto que com a previsão de tempestades cada vez mais fortes, as linhas de transmissão se tornarão ainda menos seguras.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Guerra sem fim

O exército paquistanês está lutando contra o Taleban, mas isso só está trazendo mais baixas para a região. Só ontem, a explosão de um carro-bomba em um mercado de Peshawar, no noroeste do Paquistão, matou pelo menos cem pessoas, a maioria mulheres e crianças.

Desde o início do conflito entre o Taleban e o governo de Islamabad, em 2007, já foram contabilizados mais de 2.500 pessoas mortas em atentados suicidas. Com o ataque de ontem, o número de mortos em ofensivas terroristas subiu para 270 neste mês, que foi quando começou a nova onda de ataques atribuídos ao Taleban.

Ironicamente, a ação dos terroristas se deu pouco tempo depois que a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, chegou ao país justamente para demonstrar o apoio de Washington à campanha do governo paquistanês contra os terroristas.

O Paquistão há muito briga contra o Taleban e está decidido a ir até o fim, para a alegria dos americanos. Ontem, o chanceler do país, Shah Mahmood Qureshi, disse que o governo paquistanês não esmorecerá e que o país não será derrotado.

A disposição do governo de Islamabad em seguir adiante na ofensiva contra o Taleban, é muito importante para os interesses do governo americano, que visa estabilizar o Afeganistão, já que a guerra travada no país se tornou o foco do presidente Barack Obama no combate ao terrorismo.

O interesse pode ser exemplificado por um ato da Casa Branca, que na segunda semana de outubro oficializou uma lei que visa uma ajuda anual de US$ 1,5 bilhão ao Paquistão, pelo prazo de cinco anos.

São guerras como essa, entre o Taleban e o Paquistão, que levam a comunidade internacional a se revoltar contra políticas anti-terroristas. A dor de ver centenas de mortos e feridos na televisão e nas capas dos jornais é universal. É muito triste que civis acabem pagando com a própria vida, disputas que parecem não ter fim nunca.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Um presidente deposto

Parece que o Brasil vem sendo o queridinho da América Latina, ou pelo menos, do presidente deposto Manuel Zelaya, que resolveu se refugiar na embaixada brasileira, em Tegucigalpa. Chegou clandestinamente em Honduras na segunda-feira, 21 de setembro, oitenta e cinco dias depois de ter sido preso e expulso do país, e permanece lá, com total apoio do presidente Lula.

Zelaya já tentou duas vezes regressar ao país e disse que dessa vez viajou durante quinze horas, passando por bloqueios e perseguições. Quando a imprensa já noticiava o seu refugio na Embaixada do Brasil, Manuel Zelaya, em entrevista ao canal espanhol CNN, disse que graças ao presidente Lula tinha proteção na Embaixada do Brasil, demostrando o seu agradecimento ao governo brasileiro.

Lula afirmou depois que o Brasil apoia a permanência de Zelaya na embaixada brasileira pelo tempo que for necessário, falando oficialmente que não cumpriria as exigências feitas pelo governo de fato de Honduras, que consiste em dar asilo formal a Zelaya no Brasil ou entregá-lo à justiça hondurenha. Lula justificou sua posição por não reconhecer um governo golpista.

Com o retorno de Zelaya, a crise política de Honduras se intensifica e gera mais tensão na região. A Embaixada do Brasil conta agora com o cerco de forças militares, além de Organizações Não-Governamentais (ONGs) que levam mantimentos à dezenas de pessoas que estão no local. Contudo, apesar de toda a repercussão do caso e da pressão dos defensores de Zelaya, o governo de Roberto Micheletti se mantém firme em impedir que o presidente deposto volte ao poder.

A atuação do Brasil nesse caso é louvável. Embora as comunidades internacionais repudiem o governo golpista, elas se mantêm em uma posição mais distante que o Brasil, fato esse que deve ter sido levado em conta por Zelaya, quando escolheu a embaixada brasileira para se refugiar e chamar a atenção do mundo contra o golpe hondurenho.

A posição de Lula era o que se podia esperar de um Estado Democrático de Direito. Não importa se a intenção de Manuel Zelaya era se perpetuar no poder, estabelecendo assim um governo ditatorial, nos moldes de Hugo Chaves, da Venezuela. O que se tem de mais importante para se analisar, é o fato de um presidente, eleito de forma democrática, ter sido deposto e expulso de seu país durante o seu mandato.

A comunidade internacional não pode aceitar o golpe de Honduras ou se manter indiferente ao ocorrido, o que pode vir acontecer diante da relutância de Roberto Micheletti em fechar algum acordo. A decisão de Zelaya de voltar a Honduras em um momento em que a imprensa já não estava dando tanto atenção ao caso, foi inteligente. E mais inteligente ainda, foi Lula ter se mantido firme no seu apoio ao presidente deposto.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Uma mulher na presidência, e não é Dilma

Marina cansou. Assim como milhares de brasileiros que se desiludiram com o PT, a senadora Marina Silva, uma das fundadoras do partido no estado do Acre, percebeu que aquele PT dos anos 80 não existe mais. Deve ser com uma boa dose de decepção que ela deixa o partido, no qual militou por quase trinta anos.

Ao lado da sensação de impotência de Marina , estão cidadãos que viram suas esperanças se perderem numa nuvem de fumaça. A ideia de um país sem desigualdade social e livre da corrupção de políticos ainda é um sonho, mas muitos acreditaram que ele seria realizado quando o ex-sindicalista e metalúrgico, Luiz Inácio Lula da Silva, assumiu a presidência da República.

A boa administração de Lula é perceptível, mas o crescimento do Brasil na gestão petista se deve também ao fato de ter havido um cenário econômico mundial favorável a isso. Sem desmerecer as conquistas dos últimos anos e a alta popularidade do presidente, devo dizer que por pertencer a um partido cuja ideologia partidária se consolidou como de esquerda, com uma postura crítica ao reformismo dos partidos social-democratas, a gestão Lula deixa muito a desejar.

A emoção e a expectativa que contagiou os brasileiros na época da campanha eleitoral “Lula lá, brilha uma estrela/ Lula lá, cresce a esperança/ Lula lá, o Brasil criança” se dissipou quando veio à tona o escândalo do mensalão, a suposta confecção de um dossiê com os gastos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso envolvendo a ministra Dilma Rousseff e, mais recentemente, a sua briga com a ex-secretária da Receita Federal, Lina Vieira, sobre as investigações da Fundação Sarney.

Essa mesma Dilma, envolvida em escândalos que a gestão petista tenta minimizar, é a pré-candidata do governo nas eleições presidenciais de 2010.

Diante desse cenário, a saída de Marina do PT e sua provável candidatura à presidência como filiada ao PV, muda todo um cenário eleitoral, composto principalmente por Dilma Rousseff e José Serra. A disputa acirrada do PT contra o PSDB, que já dura há mais de 15 anos, se vê abalada agora pela entrada de Marina, que tem a vantagem de ter um currículo limpo, além da simpatia causada pela defesa do desenvolvimento sustentável.

Nascida na Amazônia, a senadora tem uma biografia parecida com a do presidente. De família humilde, Marina foi seringüeira e analfabeta até os 16 anos. Entrou na vida política em 1988, como vereadora, e foi eleita senadora em 1995, se reelegendo em 2002. Deixou o cargo para assumir o Ministério do Meio Ambiente, que acabou renunciando alegando falta de apoio do presidente para enfrentar pressões do agronegócio.

Que Marina tem garra é evidente. Que pode ter reais chances de vencer, também é provável. O que não se sabe ainda, é como será confrontar com os grandes, aqueles que criam estratégias e planejam a vitória a qualquer custo. Vai lá Marina, e boa sorte!

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Lei Antifumo

Entrou hoje em vigor a lei estadual paulista que proíbe o fumo em lugares fechados de uso coletivo em todo o Estado de São Paulo. Agora, fumar só é permitido ao ar livre, dentro do próprio carro ou em casa. Estabelecimentos como restaurantes, bares e danceterias - lugares fechados e que até então podiam permitir cigarros acesos - estão na lista da restrição. A lei nº 13.541 extingue também os fumódromos e as áreas de fumantes.

Já no primeiro minuto da madrugada desta sexta-feira, fiscais concentrados em bairros como Vila Olímpia, Itaim Bibi e Vila Madalena, fizeram as primeiras inspeções em bares e boates. Bairros fora do centro expandido da capital, como Freguesia do Ó e Guaianazes, também tiveram seus estabelecimentos fiscalizados.

A lei antifumo, que já vigora em cidades como Paris, Buenos Aires e Nova York, acompanha as tendências mundiais do combate ao tabagismo e, principalmente, ao fumo passivo. Criticada por uns e elogiadas por outros, a lei visa evitar que não fumantes sejam prejudicados pela fumaça exalada pelo cigarro.

Antes de discutir a liberdade que cada um tem em fazer o que quiser, vale lembrar que os males causados pelo tabagismo é uma questão de saúde pública. A poluição resultante da fumaça do cigarro tem três vezes mais nicotina e monóxido de carbono e, portanto, quem não opta por fumar, deve ter o seu direito respeitado.

Ao invés dos fumantes, inconformados de não poderem fumar nem nos bares, fazerem críticas às autoridades, esclareço que cabe justamente à ela, sob o ponto de vista sanitário, assegurar que os estabelecimentos apresentem boas condições de higiene e saúde para evitar que as pessoas fiquem doentes.

Se ninguém gosta de lugares com esgoto a céu aberto ou a presença de pragas urbanas como ratos e baratas, que são nocivos à saúde, não vejo por que uma lei que visa evitar a exposição à fumaça do cigarro, altamente prejudicial à saúde, pode ser criticada. Apoio a medida e deixo aqui os meus sinceros agradecimentos ao governador José Serra (PSDB).

sexta-feira, 19 de junho de 2009

A Crise no Congresso Nacional

Desde o começo do ano, após as eleições para a presidência do Senado e da Câmara, começaram a surgir uma série de escândalos no Congresso Nacional. Desde a farra das passagens aéreas até a divulgação da existência dos atos secretos, o que se vê na Casa são parlamentares perdidos, lotados em um Senado e em uma Câmara completamente desestruturada.

O que vale pensar, no entanto, é por que a culpa dessas irregularidades recai toda em cima dos presidentes eleitos, José Sarney e Michel Temer (Senado e Câmara, respectivamente). A constante divulgação de notícias sobre os problemas pelo quais o Congresso passa, fruto das denúncias de irregularidades cometidas pelos parlamentares, leva ao pensamento de que elas tiverem início após Sarney e Temer assumirem os cargos, o que não deixa de ser ilusório.

Boa parte do que foi divulgado, se não tudo, fazia parte da Casa há pelo menos alguns anos. Ou os atuais presidentes tiveram o azar de que tais irregularidades viessem à tona durante seus mandatos, ou não tiveram a capacidade de escondê-las, como tantos outros fizeram.

Aqui, quero ressaltar que o enfoque que a mídia dá a este assunto, não só desmoraliza o Congresso Nacional perante à sociedade, como principalmente Sarney e Temer. Não que se aprove um ou outro, mas é importante que se pare pra pensar na declaração feita por Sarney: “ A crise é do Senado, não minha”. De fato, mesmo ele sendo o responsável por adotar medidas para melhorar o Senado, os problemas já existiam muito antes de ele tomar posse, a diferença é que não se tinha conhecimento.

Para que essa análise fique mais ampla, uma frase mais adequada seria “A crise é do Congresso, não deles”, englobando aí a Câmara e seu respectivo presidente, Michel Temer. Talvez por ser revoltante pensar que o Congresso Nacional sempre foi a bagunça que mostra ser agora, é que muitos prefiram acreditar que tudo aconteceu neste ano. Pode ser também que a sociedade não prefira pensar dessa forma, mas simplesmente acredita que seja assim.

Nesse contexto, vale pensar em como, atualmente, as pessoas veem a Casa. A imagem dela está abalada e a imprensa teve papel decisivo para isso. O Congresso Nacional é para ser visto com respeito, não pode ser desmoralizado, mesmo que seus próprios integrantes tenham contribuído para isso. Como órgão constitucional que exerce, em esfera federal, funções legislativa e fiscalizatória do Estado, as pessoas precisam e querem acreditar nele.

domingo, 10 de maio de 2009

O Futuro da Criança

Ser criança no século XXI é ser um adulto jovem. Não deveria ser esse o conceito atribuído, mas é justamente ele que melhor traduz a fase da infância nesta sociedade moderna, que entre tantas mudanças, alterou também o comportamento e o modo de ser da criança.

Uma observação de como meninos e meninas vivem hoje é que permite o questionamento de como será o futuro da criança. O ponto central gira em torno da dedução de que, se a infância é hoje um reflexo de novos hábitos e costumes adquiridos por meio do desenvolvimento da sociedade, como ela será amanhã, visto que esse desenvolvimento é contínuo?

Há formas diferentes de encurtar a chamada fase da infância. Se por um lado existe a banalização do cenário constituído por crianças que pedem esmolas nas ruas e deixam de brincar e se divertir, há outro que aponta àquelas que, superprotegidas pelos pais, se fecham no seu mundo de computadores e videogames.

Tanto uma quanto a outra é o reflexo desse novo mundo, retratado por um sistema capitalista que intensifica as desigualdades sociais. É esse mesmo sistema que promove um consumo desenfreado e faz com que a sociedade aceite o apelo publicitário e se disponha ao entretenimento pouco educativo e erotizado.

Hoje as crianças deixam de ter o contato com outras crianças para fazer parte do mundo dos adultos. Assistem aos mesmos programas televisivos que eles, querem saber de iPod, celular e câmera digital. Brincam cada vez menos e com isso deixam de estabelecer trocas afetivas, prática fundamental para o bom desenvolvimento infantil.

O futuro da criança tende a ser ao menos bem diferente do que foi um dia e do que é hoje. A idéia que se faz depois de algumas análises desse antes e depois, leva a crer que a infância será cada vez mais curta, visto que já é repassado para elas, cobranças que deveriam se limitar à jovens e adultos.

Essas exigências, que para crianças de famílias pobres podem ser o trabalho infantil, e para as de famílias ricas, o excesso de aulas e atividades, levará as crianças a um estado de amadurecimento precoce, maior do que já observado nos dias atuais. Fica aí, a curiosidade e o desejo de que essa projeção não ser torne uma realidade maior do que já é.

sábado, 9 de maio de 2009

Crime que não é crime

A luta contra a pirataria se tornou uma das ações mais popularizadas nas sociedades atuais. Propagandas contra esse crime que cresce no país são feitas constantemente a fim de conscientizar a população dos prejuízos com a compra de uma mercadoria falsa.

Verificadas facilmente em qualquer DVD, na televisão e no cinema, os meios utilizados para difundir essa conscientização abrangem boa parte da população, mas é possível observar que não surge grande efeito.

As pessoas continuam adquirindo produtos falsos e, seja pelo fato da pirataria ter se tornado um tráfico aceito com naturalidade, ou por causar prejuízos indiretos aos governantes, a preocupação contra esse esquema não se limita mais às gravadoras de CDs e às produtoras de filmes.

Nos últimos tempos, os governos estão dando especial atenção ao assunto. Na verdade, o investimento em campanhas contra esse crime ainda é baixo, mas ainda assim é um passo importante.

A pirataria pode ser explicada pelo fato do acesso à cultura nunca ter sido barato no Brasil. Comprar CDs e filmes originais, por melhores que fossem, sempre foi um custo muito elevado para o padrão de vida dos brasileiros.

É através de produtos falsos que grande parte das pessoas tem acesso àquilo que o seu baixo poder aquisitivo não permite. Comprar a mesma mercadoria por, muitas vezes, 1/3 do preço da original, se tornou corriqueiro.

Vale ressaltar também que não são apenas os considerados pobres que compram mercadorias piratas. Há pessoas da classe média e empresas que utilizam desse artifício para não gastar muito e manter o alto padrão de vida.

Investir em campanhas contra a pirataria hoje, embora seja fundamental, não é o suficiente. Para resolver essa questão é preciso que o governo tenha consciência de que é necessária toda uma reeducação da sociedade para que esta identifique o ato como um crime.